A primeira impressão que se dá, quando se assisti esse filme, é se Kaspar Hauser será capaz de se restabelecer na sociedade e será possivel civilizar alguém que viveu anos recluso em um porão?
Aos poucos, com a convivência e a ajuda da sociedade, Kaspar, aprende a andar, escrever, ler e a tocar piano.
Kaspar vira uma atração popular, como uma aberração, podemos dizer assim.
Mas aos poucos ele vai exprimindo seus sentimentos e sonhos, mostra ser alguém puro e sem maldades.





Pra quem quiser entender melhor sobre o filme, aqui esta SINOPSE:


Em 1828, em Nuremberg, o misterioso jovem Kaspar Hauser é deixado em uma praça após passar toda a vida trancado em uma torre. Ele não falava e não conseguia ficar em pé. Aos poucos, ele tenta se integrar à sociedade e entender sua complexidade, (supõe-se que tivesse origem nobre e que havia sido escondido por problemas de sucessão ou bastardia) e que tenta desajeitadamente compreende-la, para refletir sobre a incerteza de tudo diante dos golpes do destino e sobre a artificialidade do que chamamos de normalidade. Kaspar Hauser enfrenta com perplexidade as convenções sociais, os dogmas religiosos, as certezas científicas, vendo tudo com olhos virgens e puros e, portanto, desabituados a enxergar como normal o que assim foi estabelecido. Daí surgem momentos geniais, como seu embate com o professor de lógica, com os clérigos, a discussão sobre a vida das maçãs, o circo de aberrações. Talvez por isso seu Kaspar Hauser é tão digno e seguro, um ser humano puro e sonhador.

Créditos: http://fotolog.terra.com.br/cineatilafrancis